O 11 de setembro foi lembrado pelos jornais que circulam na Bélgica. A surpresa é a forma com que a imprensa belga trata o assunto, depois de sete anos de mistérios sobre as causas que motivaram tamanha tragédia. Para a imprensa local, as justificativas dadas pelo governo americano sobre os ataques, que, em 2001, vitimaram mais de 3000 pessoas, precisam ser mais bem explicadas.
O períodico “Le Soir”, o mais importante da Bélgica, traz a manchete “11 Septembre: Le spectre du grande complot”. Segundo o jornal, a versão oficial do governo americano é falsa. A matéria publicada relata versões sobre os ataques, consideradas não oficiais, que foram divulgadas na internet.
Inúmeras imagens de cenas dos ataques foram mostradas na edição do jonal acompanhadas dos seguintes questionamentos: Pourquoi les étages inférieurs nónt-ils pas résisté? Pourquoi a-t-on trouvé du métal em fusion sous les décombres? Pourquoi le WTC 7 sést-il effondré? Au Pentagone , s’agissait-il bien d’um avion? As perguntas sugerem que os ataques foram planejados pelo próprio governo americano para, então, justificar a guerra do Iraque e a incessante busca do governo Bush pela “exterminação” do terrorismo disseminado pela rede Al-Queada.
A edição do “La Derniere Heures” traz na capa a manchete “Les doutes persistants de l’Amerique”. A reportagem, de apenas uma página, diz que as dúvidas persistem na América. Na comemoração do aniversário do 11 de setembro, de acordo com o jornal, as causas da tragédia continuam indefinidas.
O jornal “La Libre Belgique” traz na capa a manchete “C’est un mystère!” A reportagem publicada questiona o porquê a Casa Branca não foi alvo dos ataques. Para o “La Libre”, Bush sairá da presidência dos Estados Unidos sem revelar as verdades sobre as motivações dos ataques de 11 de setembro.
Ambos os jornais têm formatos e abordagens diferentes, mas todos, sem exceção, criticam as informações oficiais do governo americano e trazem questionamentos que, em sete anos, jamais tinho visto nas páginas dos mais importantes jornais do Brasil.
Um comentário:
ler todo o blog, muito bom
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