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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bienvenu à Nouveau!

Felizmente, o tempo passou e chegou a hora de retornar ao Velho Continente. Sinto-me, desde o meu retorno ao Brasil, numa espécie de vício em relação à Europa. O sentimento de depressão pós-europa nunca foi sanado (mesmo transcorridos 11 meses). Era urgente a necessidade de retornar e, para fazê-lo, foi imprescindível economizar. Afinal, a Europa não é logo ali, pois 10 mil kilômetros separam o Brasil deste continente formidável.

Continente que reúne em uma aéra geográfica pequena (se comparada à América do Sul) grande diversidade cultural. É justamente isso o que me encanta. Na Europa, as fronteiras entre os países já não mais existem. Que os estudiosos da área me perdoem, mas se tratam de fronteiras imaginárias. Tenho a impressão de que a ‘globalização’ surgiu por aqui antes mesmo da criação do termo. Mas me refiro a uma globalização “às avessas”. Apesar das fronteiras imaginárias e da facilidade de percorrer de um país a outro, as culturas permancem todas (sem exceção) inabaladas (exceto nos países do leste, no qual o comunismo perdeu a batalha para a força capitalista, alterando drasticamente o modo de vida da população). O idioma, apesar das interferências que sofre em decorrência dos canais de mídia e da imigração massiva existente, é, também, outra marca identitária dos países europeus.

Ainda que um país corresponda, por exemplo, a um Estado Brasileiro, os idiomas aqui falados não sofrem ameaças. Jamais um belga pronunciará palavras com sotaque espanhol e muito menos um português se expressará como um italiano. Com os franceses então... Aliás, os franceses são conhecidos mundialmente como chauvinistas, ou seja, acreditam que sua cultura é superior as outras. Ouse, por exemplo, falar inglês em território francês. Com certeza, seu interlocutor não será muito receptivo e você corre sério risco de não obter a informação desejada. Isso não quer dizer que os franceses sejam pessoas mal-humoradas ou pouco receptivas. Não! Eles velam somente por sua cultura. O chauvinismo francês que poderia colocar em xeque o turismo no país não reduz em nada o seu potencial (Paris, a capital francesa, por exemplo, é a cidade que mais recebe turistas no mundo, segundo sondagens). Para não fugir à regra, escrevo esse texto diretamente da França. País que não chega a ser uma ‘sintese da Europa’ - por possuir uma cultura ímpar e extremamente conservada -, mas que consegue encantar qualquer estrangeiro pelo simples fato de ser A FRANÇA.

Costa Azul – Estou pelo segundo ano consecutivo no paraíso da Côté d’Azur. Localizada ao sul da França, a Côté d’Azur é banhada pelo Mar Mediterrâneo e possui uma das mais belas paisagens da Europa. A água do mar é transparente (o que possibilita o mergulho) e quente. Um verdadeiro encanto. Nos próximos dias, visitarei Cannes, Nice e, novamente, Saint Tropez (recanto das celebridades). Depois da França, o objetivo é seguir em direção à Genebra, na Suíça, ou descer um pouco mais a costa sul em direção a Barcelona, na Espanha. Quem decidirá por mim será a empresa aérea low cost Ryanair. É ela a responsável pelos meus itinerários.
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