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quarta-feira, 22 de abril de 2015

Imigração Ilegal em Pauta


A sucessão de tragédias no Mediterrâneo envolvendo o naufrágio de embarcações clandestinas lotadas de imigrantes oriundos sobretudo da África acendeu o alerta vermelho das autoridades europeias que convocaram para amanhã, em Bruxelas, uma Cúpula extraordinária para discutir a questão da imigração

Ailton Sobrinho
A imigração é a principal pauta das discussões da reunião que acontece nesta quinta-feira (23), em Bruxelas, com os dirigentes dos 28 países-membros da União Europeia. O objetivo é encontrar soluções imediatas e concretas para evitar que dramas, como o ocorrido no último domingo (19) e que vêm se repetindo nos últimos anos, voltem a acontecer. O foco principal das autoridades é o de combate às redes de tráfico humano que se aproveitam da vulnerabilidade dos imigrantes – que fugindo de situações de guerra e fome em seus países de origem –  acabam sendo explorados e obrigados a embarcarem em viagens arriscadas para a Europa sem nenhum tipo de segurança.
 
Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações, OIM, desde 2013, quando o governo italiano lançou a operação Mare Nostrum  – que foi posteriormente substituída pela operação Triton, uma operação de vigilância das fronteiras com um orçamento e atuação mais modestas –,  mais de 190 mil imigrantes se aventuraram em travessias perigosas pelo mar Mediterrâneo e desembarcaram na Itália. O mesmo relatório aponta um outro dado bastante trágico que é o número de pessoas que morreram tentando ganhar a costa italiana: mais de 4 mil e 700 mortos nos últimos dois anos, sendo 1,5 mil só em 2015. Diante desses números alarmantes e pressionados por setores que defendem os direitos humanos, como a Anistia Internacional, os dirigentes europeus não tiveram outra escolha senão agir politicamente e a reunião desta quinta-feira é um sinal desta ação.

Imigração ilegal e demandas de asilo

Na tentativa de combater o que parece ser incombatível – ou pelo menos fora de controle –, visto que a imigração ilegal registrou um crescimento recorde de 180% em 2014, de acordo com o último relatório sobre imigração divulgado pela agência europeia de vigilância Frontex, a Europa deve tentar rever a sua política de imigração e de asilo. No contexto atual de crise econômica,  o governo europeu tem adotado medidas mais severas a fim de evitar ou dificultar a entrada de imigrantes ilegais no continente. A criação do SIS, sistema de informação Schengen, e do VIS, sistema de informação sobre os vistos, são exemplos dessa política de controle migratório. Os dois sistemas, que disponibilizam informações sobre os imigrantes que já tiveram o acesso negado ao território e reagrupa dados pessoais dos requerentes de asilo por meio de um visto biométrico, alimentam uma base de dados utilizada pelas autoridades de imigração. Além desses sistemas, houve a criação do Eurosur, sistema europeu de patrulha das fronteiras, em atividade desde o final de 2013, e da agência europeia de gestão operacional das fronteiras, Frontex

O crescimento do número de entradas ilegais no continente, apesar do reforço no controle das fronteiras, teve um impacto direto no aumento do número de pedidos de asilo. Em 2014, os países da União receberam 625 mil pedidos, um crescimento de 44%, frente aos 434 mil pedidos de asilo registrados em 2013. Segundo a Eurostat, organismo de estatística da União europeia, a Síria é o principal país de origem dos requerentes de asilo, consequência direta da guerra civil no país. Já, na Europa, os países que mais receberam pedidos de asilo foram a Alemanha (mais de duzentos mil pedidos em 2014), a Suécia, a Itália e a França. Diante dessa demanda, os países da União devem debater, também, a reforma da política de asilo e tentar chegar a um consenso sobre a sua gestão e aplicação. O objetivo é desafogar países como Itália e Grécia, que acolhem o maior número de imigrantes ilegais, e repartir o ônus e as responsabilidades de acolhida dos imigrantes com os demais países-membros. Estimativas da Frontex apontam que, no momento, há quase um milhão de pessoas na Líbia esperando uma oportunidade para embarcarem em direção à Europa. Face a essa realidade, o Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, antecipou que não será fácil combater as raízes dos problemas ligados à imigração. 

Política externa

As discussões do Conselho que acontece amanhã não devem se restringir à política interna de imigração e de asilo na Europa. Os dirigentes europeus devem debater a política externa, pois o aumento do fluxo migratório no espaço Schengen é decorrente das instabilidades políticas e econômicas de países terceiros. Atualmente, a maior parte das imigrações ilegais acontece por via marítima, devido o aumento do controle das fronteiras nas vias terrestres, e a principal rota migratória marítima se encontra no mar Mediterrâneo, entre as costas da Líbia e da Itália.

 A posição geográfica favorável da Líbia, o caos instaurado no país desde a queda de Muamar Kadafi, que facilita o ingresso de milhares de imigrantes oriundos na maior parte da África Subsariana, da Eritreia, da Somália e da Síria, e a presença de redes de tráfico humano que estariam agindo na região fazem da Líbia o principal centro das atenções dos dirigentes europeus. Por enquanto, uma nova intervenção militar no país está descartada. A intenção da Europa é apoiar as Nações Unidas no processo de formação de um governo de unidade nacional na Líbia e, com isso, frear a cadeia migratória e evitar novas tragédias como a ocorrida no último domingo, que vitimou aproximadamente 800 pessoas.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

5 anos de SAUDADE

A meu Pai doente
Manuel Bandeira

Para onde fores, Pai, para onde fores,

Irei também, trilhando as mesmas ruas.

Tu, para amenizar as dores tuas. Eu, para amenizar as minhas dores!

Que cousa triste! O campo tão sem flores,

E eu tão sem crença e as árvores tão nuas

E tu, gemendo, e o horror de nossas duas

Mágoas crescendo e se fazendo horrores!

Magoaram-te, meu Pai?!

Que mão sombria,

Indiferente aos mil tormentos teus

De assim magoar-te sem pesar havia?!

— Seria a mão de Deus?!

Mas Deus enfim, é bom, é justo, e sendo justo, Deus,

Deus não havia de magoar-te assim!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Bienvenu à Nouveau!

Felizmente, o tempo passou e chegou a hora de retornar ao Velho Continente. Sinto-me, desde o meu retorno ao Brasil, numa espécie de vício em relação à Europa. O sentimento de depressão pós-europa nunca foi sanado (mesmo transcorridos 11 meses). Era urgente a necessidade de retornar e, para fazê-lo, foi imprescindível economizar. Afinal, a Europa não é logo ali, pois 10 mil kilômetros separam o Brasil deste continente formidável.

Continente que reúne em uma aéra geográfica pequena (se comparada à América do Sul) grande diversidade cultural. É justamente isso o que me encanta. Na Europa, as fronteiras entre os países já não mais existem. Que os estudiosos da área me perdoem, mas se tratam de fronteiras imaginárias. Tenho a impressão de que a ‘globalização’ surgiu por aqui antes mesmo da criação do termo. Mas me refiro a uma globalização “às avessas”. Apesar das fronteiras imaginárias e da facilidade de percorrer de um país a outro, as culturas permancem todas (sem exceção) inabaladas (exceto nos países do leste, no qual o comunismo perdeu a batalha para a força capitalista, alterando drasticamente o modo de vida da população). O idioma, apesar das interferências que sofre em decorrência dos canais de mídia e da imigração massiva existente, é, também, outra marca identitária dos países europeus.

Ainda que um país corresponda, por exemplo, a um Estado Brasileiro, os idiomas aqui falados não sofrem ameaças. Jamais um belga pronunciará palavras com sotaque espanhol e muito menos um português se expressará como um italiano. Com os franceses então... Aliás, os franceses são conhecidos mundialmente como chauvinistas, ou seja, acreditam que sua cultura é superior as outras. Ouse, por exemplo, falar inglês em território francês. Com certeza, seu interlocutor não será muito receptivo e você corre sério risco de não obter a informação desejada. Isso não quer dizer que os franceses sejam pessoas mal-humoradas ou pouco receptivas. Não! Eles velam somente por sua cultura. O chauvinismo francês que poderia colocar em xeque o turismo no país não reduz em nada o seu potencial (Paris, a capital francesa, por exemplo, é a cidade que mais recebe turistas no mundo, segundo sondagens). Para não fugir à regra, escrevo esse texto diretamente da França. País que não chega a ser uma ‘sintese da Europa’ - por possuir uma cultura ímpar e extremamente conservada -, mas que consegue encantar qualquer estrangeiro pelo simples fato de ser A FRANÇA.

Costa Azul – Estou pelo segundo ano consecutivo no paraíso da Côté d’Azur. Localizada ao sul da França, a Côté d’Azur é banhada pelo Mar Mediterrâneo e possui uma das mais belas paisagens da Europa. A água do mar é transparente (o que possibilita o mergulho) e quente. Um verdadeiro encanto. Nos próximos dias, visitarei Cannes, Nice e, novamente, Saint Tropez (recanto das celebridades). Depois da França, o objetivo é seguir em direção à Genebra, na Suíça, ou descer um pouco mais a costa sul em direção a Barcelona, na Espanha. Quem decidirá por mim será a empresa aérea low cost Ryanair. É ela a responsável pelos meus itinerários.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Catho cata seu dinheiro!

O poder de difusão patrocinado pela internet é arrasador. Sim, a internet não foi algo inventado de ontem para hoje. Mas, somente, hoje, pude observar o seu poder de difusão, propagação de informações. Algo recente que tem feito parte dos domínios da web é a possibilidade de fazer uma postagem e disseminá-la para diversos canais e sites hospedados na rede. Esse meio morno de comunicação, como dizem os teóricos, tem se tornado, a meu ver, um dos melhores canais de divulgação. Prova são os acessos de diversas partes do mundo registrados no blog.

Na realidade, não venho a público, nesta postagem, para comentar a comodidade patrocinada pela WEB, mas sim para utilizar este MEU espaço/território ON-LINE para disseminar uma reclamação protocolada contra a empresa de Recursos Humanos Catho/S.A em um site extremamente respeitado pelas empresas e pelos indignados de plantão (reclameaqui.com). Mesmo que não haja solução alguma, já que o sentimento de impunidade paira no ar, é preciso denunciar e fazer o "site a site" (uma alusão à expressão "boca-a-boca") inclusive no ambiente virtual.

Segue, abaixo, denúncia protocalada contra a empresa Catho no site www.reclameaqui.com.br .O objetivo é alertar quem ainda não caiu na arapuca: Catho. A empresa tem cinco dias úteis para se manifestar!

Empresa Séria age de boa-fé. Catho age de má-fe!

Sou o mais novo integrante do grupo de pessoas de boa-fé enganados por uma empresa que mascaradamente age de má-fé com seus clientes/consumidores, a partir do momento em que não utilisa procedimentos que alerte o assinante sobre o período ou não de reativação de sua assinatura. Ninguém aqui vive em prol de lembrar a data de vencimento e reativação automática dos serviços prestados por esta lastimável empresa de consultoria. Acredito que no dia-a-dia devemos nos preocupar com coisas mais interessantes e não pela data-limite de assinatura de um serviço JÁ PAGO. Enquanto a empresa utiliza sistemas eletrônicos para cobrar e reativar assinaturas de seus clientes (ironicamente, o mesmo sistema não envia e-mails de alerta ao assinante nas vésperas da data-limite para cancelar a assinatura e evitar uma nova cobrança), o contratante precisa recorrer à memória para evitar o golpe de credibilidade. O "coitado" do contratante do serviço precisa memorizar que em um dia qualquer após 3 meses de contratação do serviço sua "assinatura perpétua" irá novamente ser cobrada/reativada... O fato de não encaminhar e-mails que notifiquem o assinante sobre o procedimento já coloca em xeque a credibilidade desta empresa que realiza, na verdade, uma espécie de assalto em pessoas que nem estão inseridas no mercado de trabalho. O dito popular "A corda sempre arrebenta do lado mais fraco" é uma máxima para representar a relação Catho/Desempregado (Assinante). A conduta adotada pela Catho por meio de suas cláusulas "sombrias" não está em consonância com o perfil daqueles que recorrem ao serviço: Pessoas, às vezes, desesperadas para ser novamente inseridas no competitivo mercado de trabalho. A ação da empresa é, no mínimo, selvagem, tal como é o sistema econômico vigente.

A Catho é uma arapuca: Cadastrou - Caiu. Estou extremamente chateado com esta empresa por dois motivos: por não ter me alertado sobre o período-limite de cancelamento da assinatura (O lucro desta empresa é tão grande realizando tal procedimento que, mesmo recebendo tantas reclamações pelo mesmo motivo, não altera sua forma de agir com o consumidor - Se a empresa realmente estivesse a favor do contratante, sem dúvida, já teria repensado sua postura veladamente trapaceadora)... Quando fui contratar o serviço, tive problemas com o meu cartão e, por isso, utilizei cartão de terceiro que, por sua vez, também, não foi aceito no pagamento. Com isso, foi encaminhado boleto bancário no qual tive que pagar o valor total de uma só vez (mesmo tendo optado pelo parcelamento trimestral - mais uma vez não honraram o que havia sido acordado). E, agora, para minha surpresa, debitaram uma nova assinatura no cartão que havia pedido emprestado. Tive dois sustos em um só dia: Reativação da Assinatura e Cobrança por parte da Titular do Cartão que não contava com o débito de tal valor em sua fatura neste período. A catho, de uma forma desonesta, utilizou sem o meu consentimento, já que não havia autorizado a reativação da assinatura, o cartão de terceiro para fazer uma nova cobrança. A empresa se enconde por trás de um contrato que só ela tem o conhecimento (visto o número de reclamações) para se defender e se colocar perante ao mercado como uma empresa séria. Séria? Procurava vagas de jornalista e professor de línguas e por inúmeras vezes recebi vagas de emprego para Professor de BALÉ E DANÇA?! Brincadeira!!!!

Exijo o estorno do valor cobrado no cartão dessa terceira pessoa sem a minha autorização e , muito menos, a dela... Para, então, realizar o cancelamento definitivo de minha assinatura. A catho tem por obrigação comunicar a Operadora de Cartão de Crédito o cancelamento dessa cobrança. Não sou o titular do cartão e tive autorização para utilizá-lo somente em AGOSTO e não agora, quatro meses depois.

Outra Reclamação que quero realizar está relacionada ao SAC de atendimento desta empresa, que descumpre as novas regras de prestação de serviço estabelecidas por órgãos reguladores:

1º Não possuem canais de atendimento 0800 por telefone;
2º Os períodos em fila para atendimento ultrapassa o prazo de 60 segundos; Aguardei 1'53'' para falar com o atendente;
3º O pedido de cancelamento de um serviço será imediato - Não oferece ao cliente a opção de cancelar o serviço pela URA ou através do contato por telefone (exclusivo pela internet);
4º No caso de reclamação e cancelamento, é proibido transferir a ligação. Todos os atendentes deverão ter atribuição para executar essas funções - Fui transferido para o setor de Cobrança;
5º Ao selecionar a opção de falar com o atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada sem que o contato seja concluído - A colaboradora de nome Marcela só me retirou do MUTE após prestar uma informação, depois que a alertei que caso ela finalizasse a ligação sem o meu consentimento estaria infringindo uma das novas regras estabelecidas para as empresas que prestam atendimento por telefone a seus clientes;
6º O consumidor pode solicitar acesso ao conteúdo da gravação e ao histórico de atendimento - Solicitei a gravação para a consultora e ela disse que a empresa não realiza tal procedimento. Disse que as ligações pertencem à Catho para uso interno;

Protocolarei reclamação contra a Catho pelo atendimento prestado ao consumidor (telefone) e pela sua ação "fraudulenta" ao ter utilizado cartão de terceiros (sem minha autorização) para o débito de uma novo plano trimestral de assinatura.

Oriento os demais a protocolarem reclamações contra o SAC da Catho para que a empresa seja, também, penalizada pela não observância das novas leis que regem o serviço de Call Center no Brasil, em vigor desde dezembro de 2008.

Atenciosamente,

Ailton Sobrinho

http://www.reclameaqui.com.br/442986/catho-online-s-c-ltda/empresa-seria-age-de-boa-fe-catho-age-de-ma-fe/

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