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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

O Último e O Primeiro

No último dia do ano, acordei cedo. Bastante cedo. Às cinco e quinze da manhã, para ser exato. Era necessário arrumar a mala e seguir em direção à última viagem do ano e, ao mesmo tempo, a primeira de 2009. Destino: Escócia. Mesmo sem conhecer alguém que habite em terras escocesas e não ter um roteiro definido, espero que minha viagem pelo país seja tão boa quanto as anteriores.

É com esse otimismo que pretendo iniciar o ano de 2009. Após as turbulências vividas em 2006 (sendo a principal delas a perda do meu pai), 2007 foi ano de traçar novos planos, novas metas para a vida. Trago em mim uma felicidade ao olhar para trás e perceber que muitas coisas que planejei foram alcançadas em 2008. Talvez, o maior exemplo disso seja a minha experiência de vida atual. Mesmo com as adversidades (dólar disparado e, com isso, o Euro nas alturas / 1 Euro= 3 reais e 53 centavos), minha mãe, a quem rendo um agradecimento eterno, tem batalhado para tornar, de fato, concreta "a minha realidade". Não podia deixar que o ano terminasse sem render este agradecimento público à pessoa mais importante da minha vida, minha mãe...

O despertar do meu alarme indica que é hora de partir rumo ao Reino Unido. É hora, também, de encarar o frio de - 3 graus e seguir em direção ao aeroporto da cidade de Charleroi, na Bélgica, de onde sairá o vôo com destino a Glasgow, na Escócia. Assim que retornar, na próxima segunda-feira, espero comentar como foram as andadas pelo frio país escocês.

Espero que em 2009, consiga alcançar novas metas, abraçar novas oportunidades. Mas este meu desejo não é pessoal. Espero que todos, que direta ou indiretamente fazem parte da minha REDE, consigam o mesmo êxito em 2009.

Bonnes fêtes! :D

domingo, 21 de dezembro de 2008

PRIMEIRO, o Natal. Depois, o PRIMEIRO-Ministro

Nesta semana, cheguei a uma conclusão. Mas, antes de citá-la, vou apresentar os fatos. Após a crise econômica, iniciada nos Estados-Unidos, que golpeou as estruturas econômicas de todos os países do Mundo, a Bélgica passa, agora, por uma nova crise. Desta vez, a crise é de ordem política. O país, que é monárquico, mas dividido em três regiões, cada uma, por sua vez, com uma língua oficial (francês, holandês, alemão) e costumes singulares viu, na última sexta-feira, a sua figura política mais importante ser demitida pelo próprio Rei.

O Primeiro-Ministro belga, Yves Leterme, foi acusado pelo tribunal de justiça da Bélgica de favorecer, durante a sua administração, o principal banco do país, FORTIS, aprovando medidas inconseqüentes que favoreciam diretamente os acionistas do banco. Sinceramente, não tenho propriedade para detalhar o caso, mas o fato é que o país se vê, novamente, sem direção política, já que o Rei é apenas uma figura no tabuleiro da política local.

Desde sexta-feira (19), data em que o Primeiro-Ministro foi demitido do cargo, a imprensa do país vem registrando maciçamente o desenrolar da situação. A França, país que faz fronteira com a Bélgica, também tem se envolvido, publicando em sites da internet artigos de opinião que criticam a desastrosa política do país vizinho, a Bélgica.

A capa do principal jornal da Bélgica de ontem (20), o Le Soir, foi na cor escura, simbolizando o luto político do país. Com a demissão do Primeiro-Ministro, para se ter uma idéia, o país fica sem a figura política mais imponente no poder. É como se não tivesse quem o governasse. Na próxima semana, de acordo com informação do Le Soir, o Rei deve convocar os líderes de partidos para anunciar o nome do novo Primeiro-Ministro...

Agora, sim, posso dizer a que conclusão cheguei. O engajamento político dos jovens do país é ínfimo. Ainda, ontem, ao conversar com dois vizinhos, que são Belgas, pude constatar tal situação. O engajamento que me refiro não é o de pegar bandeiras e ir a praças públicas para reivindicar mudanças, revoluções. Não! Mas um engajamento de saber o que se passa ao redor. Fiquei surpreso ao perceber que os meus vizinhos nem sabiam da demissão de seu principal líder político. Fui, na verdade, quem contou a eles sobre o ocorrido. Apesar da repecursão do caso, poucos ainda sabem da gravidade que isso representa ao próprio país.

Enquanto a 'Bélgica' corre contra o tempo para reorganizar sua casa política, os belgas continuam tomando sua cerveja nos pubs da cidade, fazendo normalmente suas compras nos shoppings e se lambuzando de chocolates e batata-frita pelas ruas. Afinal, é Natal e o belga não quer se sentir incomodado. Diga-se de passagem, o belga tem a cultura do "não me incomode, por favor". É incrível o quanto as pessoas por aqui são individualistas e, às vezes, pouco sociáveis. Para os belgas, neste momento, é preciso, PRIMEIRO, se preocupar com o Natal e, depois, com a situação da falta do Primeiro-Ministro.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Conectar-se!

É impossível viver sem ela! Ainda mais quando se trata de uma ferramenta essencial para o estudo, para a comunicação diária com a família e amigos. Ela é, também, uma fonte de entretenimento, na ausência do rádio e da televisão. Como o acesso diário à internet faz falta! Sem conexão à rede, o dia se torna tedioso, ainda que existam outras ocupações. Em suma, nada substitui o contato diário que tenho tido com a internet nos últimos três meses.

Há três dias não sei o que é desfrutar de um acesso a internet. Todas as vezes que efetuo login, digito a senha de acesso ao sistema com pensamento positivo. “Dessa vez, a conexão será estabelecida”. Pensamento em vão! Após o duplo clique no ícone “Rede sem Fio”, recebo a resposta de que o sinal foi bloqueado e, por isso, a conexão à internet foi malsucedida. Sim, até a última quinta-feira, minhas conexões eram feitas “clandestinamente” utilizando o acesso Wi-Fi ,que, às vezes, se pareciam mais Wi-Cai, de uma rede desprotegida denominada Philips. O administrador da rede, a única que até então era aberta, resolveu bloqueá-la com senha. Podia ao menos ter avisado, não?!

A necessidade de saber o que ocorre no Brasil, mesmo não estando nele, é um ofício quase que diário que fora interrompido. Como faz falta ouvir as principais notícias do Brasil lincado direto com o site da CBN. É terrível não poder acompanhar a atualização das últimas notícias do Brasil e do Mundo pela Folha Online. E quais devem ter sido as notícias do Estado de Goiás publicadas pelo DM nos últimos dias?! Como poderei ligar em casa utilizando o Skype?! Meus e-mails filosóficos dirigidos a amigos especiais ficarão sem ser enviados, respondidos?! Os meus recados do Orkut, como serão acompanhados?! Acredito que o meu feeling no facebook já esteja na hora de ser alterado, mas como?! Que saudade do Real Player e das rádios francesas que nele escutava! Estava ótimo, também, acompanhar pelo Youtube as centenas de episódios da série Os Normais. Mas, a anormalidade da minha conexão, fez com que tudo fosse interrompido.

São apenas três dias sem conexão, repito. Talvez, alguns interpretem essa quase obsessão como vício, mas para mim trata-se de uma necessidade. Ficar offline para o mundo, ainda que seja por pouco tempo, faz uma falta inexplicável. Por isso, espero, em breve, contratar um provedor de internet local para, então, restabelecer o meu acesso no cyber-espaço.
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