O caos aéreo não é originalmente brasileiro. Durante minha passagem por dois aeroportos aqui instalados (Madrid e Bruxelas), pude constatar que a pontualidade européia é falha. Órgãos responsáveis pelo tráfego aéreo na Europa adotam o critério de que todos os vôos partindo dos aeroportos dos países que integram o continente só podem registrar atrasos de 30 minutos sob o risco das companhias sofrerem penalidades.
Alguns jornais da Europa, a exemplo do periódico espanhol El País, tem dado importância ao tema, em decorrência do acidente aéreo ocorrido semanas atrás no aeroporto de Barajas, em Madrid. Como já foi noticiado pela imprensa internacional, as causas do acidente aéreo, que vitimou mais de 150 pessoas, não tem nenhuma relação com o intenso tráfego aéreo do principal aeroporto da Espanha. A tragédia apenas motivou que a imprensa local voltasse sua atenção para os aeroportos aqui instalados.
A minha conexão em Madrid, prevista para durar 60 minutos, ultrapassou a previsão inicial e o meu embarque com destino a Bélgica só foi acontecer três horas depois. A cada meia hora os painéis eletrônicos informavam um novo portão de embarque e uma nova previsão de decolagem do avião. Os freqüentes e inúmeros atrasos e cancelamentos de vôos em Barajas revela a inoperância do sistema aeroportuário espanhol e aproxima, neste aspecto, a Europa do Brasil.
Não é de meu conhecimento o nome da agência que fiscaliza o movimento nos aeroportos europeus, a exemplo da Anac, responsável pela fiscalização aeroportuária brasileira. Isso, também, pouco me interessa. O acontecido serviu como alerta. A experiência vivida comprovou que o caos aéreo não é originalmente brasileiro. Talvez, ele tenha raiz na Europa.
sábado, 30 de agosto de 2008
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Dias longos, noites curtas!
Hoje, 29 de agosto, completa cinco dias que estou em solo europeu para um período de 11 meses de estudo na conceituada Universidade de Liége, na Bélgica.
Ainda tenho sofrido com a adaptação ao clima, aos costumes, a cultura e a comida belga. No entanto, o que tem sido mais difícil é adaptar-se ao novo fuso horário. Estando cinco horas a frente do fuso horário brasileiro, é incômodo ir dormir a meia-noite, enquanto no Brasil seria sete horas da noite.
As comparações de horário, neste caso, são frequentes. A todo momento associo o que estou fazendo a situações que poderia estar vivendo no Brasil.
Em virtude da diferença de horas, o sol nasce por volta das oito horas da manhã e só se põe às 9 da noite. O frio que se faz deixa o dia cinzento e o sol quase não é visto. Sabe-se que é dia porque alguns raios denunciam a presença da estrela solar no céu europeu...
Au revoir!
Ainda tenho sofrido com a adaptação ao clima, aos costumes, a cultura e a comida belga. No entanto, o que tem sido mais difícil é adaptar-se ao novo fuso horário. Estando cinco horas a frente do fuso horário brasileiro, é incômodo ir dormir a meia-noite, enquanto no Brasil seria sete horas da noite.
As comparações de horário, neste caso, são frequentes. A todo momento associo o que estou fazendo a situações que poderia estar vivendo no Brasil.
Em virtude da diferença de horas, o sol nasce por volta das oito horas da manhã e só se põe às 9 da noite. O frio que se faz deixa o dia cinzento e o sol quase não é visto. Sabe-se que é dia porque alguns raios denunciam a presença da estrela solar no céu europeu...
Au revoir!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Bienvenu!
Depois de quase 12 horas de vôo e de cansativos momentos de espera nos aeroportos do Brasil e da Espanha, cheguei a Bélgica no final da tarde da última segunda-feira, dia 25 de agosto.
A capital da Bélgica, bem como a cidade de Liége, considerada a terceira maior cidade do pequenino país europeu, são exemplos clássicos da evolução histórica. Ao lado de grandes monumentos datados de séculos, milênios, é possível identificar a modernidade. Entre as apertadas ruas de Liége, que mais se assemelham a becos, é fácil observar luxuosos carros e pessoas caminhando tranquïlamente pelas velhas ruas de pedra, como se estivessem desfilando para grifes internacionais.
Quem observa os velhos casarões e construções da cidade e acredita que não se passam de amontoados de tijolos está enganado. É no interior da maioria dos prédios que a modernidade belga se esconde. Na Bélgica, o rústico esconde o que há de mais moderno no interior das edificações.
Merci!
A capital da Bélgica, bem como a cidade de Liége, considerada a terceira maior cidade do pequenino país europeu, são exemplos clássicos da evolução histórica. Ao lado de grandes monumentos datados de séculos, milênios, é possível identificar a modernidade. Entre as apertadas ruas de Liége, que mais se assemelham a becos, é fácil observar luxuosos carros e pessoas caminhando tranquïlamente pelas velhas ruas de pedra, como se estivessem desfilando para grifes internacionais.
Quem observa os velhos casarões e construções da cidade e acredita que não se passam de amontoados de tijolos está enganado. É no interior da maioria dos prédios que a modernidade belga se esconde. Na Bélgica, o rústico esconde o que há de mais moderno no interior das edificações.
Merci!
domingo, 24 de agosto de 2008
Embarque Imediato!
Chegou o dia, chegou a hora. Malas prontas, documentos acertados e coração apertado. É estanho perceber que, dentro de algumas horas, já estarei em um local muito distante. O desconhecido ainda me assombra um pouco, mas o desejo de alcançar os meus objetivos torna pequeno todo e qualquer tipo de temor, em comparação ao tamanho da minha audácia, do meu desejo de conseguir traçar e alcançar mais uma meta para a minha vida acadêmica e profissional.
A partir da próxima semana, quando tudo estiver estabilizado, pretendo fazer deste blog um diário de acontecimentos. Certamente, as novidades serão muitas. Por isso, não hesitarei em narrar, aqui, as experiências vividas.
Salut, Brésil!
A partir da próxima semana, quando tudo estiver estabilizado, pretendo fazer deste blog um diário de acontecimentos. Certamente, as novidades serão muitas. Por isso, não hesitarei em narrar, aqui, as experiências vividas.
Salut, Brésil!
terça-feira, 12 de agosto de 2008
A hora é Agora!
17:00 > Casa Chamando (é a mensagem que aparece no display do celular); Do outro lado da linha, uma voz eufórica. Incomparável a todas as outras vozes femininas, minha mãe quem fala.
Oficialmente, recebo a notícia de que o meu Visto, a minha autorização para adentrar o Espaço SCHENGEN, na Europa, havia chegado pelos Correios... Ao mesmo tempo em que a chegada do Visto é celebrada com júbilos, o Visto em mãos exclui toda e qualquer possibilidade de voltar atrás, de desistir.
Finalmente, a hora é Agora! É hora de acertar os detalhes, de priorizar o que ainda está pendente e aguardar o dia de embarque...
Oficialmente, recebo a notícia de que o meu Visto, a minha autorização para adentrar o Espaço SCHENGEN, na Europa, havia chegado pelos Correios... Ao mesmo tempo em que a chegada do Visto é celebrada com júbilos, o Visto em mãos exclui toda e qualquer possibilidade de voltar atrás, de desistir.
Finalmente, a hora é Agora! É hora de acertar os detalhes, de priorizar o que ainda está pendente e aguardar o dia de embarque...
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Preparativos
Desde que recebi a notícia do Consulado Belga de que meu visto havia sido aceito, a minha rotina virou de ponta a cabeça. Preciso, agora, correr contra o tempo. Acertar detalhes sobre data de embarque, companhia aérea, local de hospedagem, entre outros.
A única certeza, até o momento, é a de que estarei, em breve, em solo europeu. A contagem regressiva faz com que minha ansiedade triplique. É proporcional ao tamanho da minha ansiedade, a minha alegria e o meu temor em estar prestes a desbravar o desconhecido.
Nos próximos dias, falarei um pouco sobre as expectativas que tenho e levo comigo em direção ao Coração da Europa.
Ailton Sobrinho, em 10 de Agosto de 2008.
A única certeza, até o momento, é a de que estarei, em breve, em solo europeu. A contagem regressiva faz com que minha ansiedade triplique. É proporcional ao tamanho da minha ansiedade, a minha alegria e o meu temor em estar prestes a desbravar o desconhecido.
Nos próximos dias, falarei um pouco sobre as expectativas que tenho e levo comigo em direção ao Coração da Europa.
Ailton Sobrinho, em 10 de Agosto de 2008.
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