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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Estranhos Hábitos

O maior ganho que uma pessoa pode ter ao morar no exterior é a oportunidade de mergulhar nos costumes do novo país. O choque cultural é violento, principalmente, nos primeiros meses. Por esse motivo, por uma questão de sobrevivência, é necessário, logo após o desembarque, ir atrás de pessoas. O sentimento de solidão e desamparo é tão grande que, para sobreviver, é extremamente importante ampliar a rede de contatos, cumprimentar desconhecidos, puxar conversas desnecessárias e, literalmente, ir em busca da felicidade.

Meses atrás, cheguei a postar um texto abordando aspectos da cultura belga e mostrando o quanto os hábitos deste pequeno país europeu se difere dos costumes do imenso Brasil. (O título da postagem mencionada é Choque Cultural, de 29/09/08). Dias, semanas e meses se passaram e continuo acreditando que a única semelhança entre o Brasil e a Bélgica é a primeira letra do nome de ambos os países.

Além do hábito dos homens se beijarem na bochecha, das famílias criarem cães e gatos e levá-los para passear em todos os lugares, inclusive em supermercados e igrejas, de assoar o nariz em qualquer lugar e a qualquer momento, mesmo durante a refeição, e de consumir diariamente sanduíches e batata-frita (inventada pelos belgas) no almoço, a população belga tem outros hábitos um tanto estranho na ótica de um brasileiro, radicado na região Centro-Oeste do país.

Acostumado a enviar cartas redigindo o destinatário no verso e, na parte da frente do envelope, o remetente, tive que me adaptar ao formato de envio postal belga. Após receber uma carta enviada por mim mesmo, fui ao Banco Postal questionar o porquê minha correspondência tinha voltado. A atendente sorriu, olhou para mim e disse: "A sua carta não voltou. Você que a enviou para o seu próprio endereço". O episódio do serviço postal foi apenas o início de um período de novas descobertas.

Maçã, banana e pêra? Que frutas são essas? Não, caro leitor, essas delícias existem por aqui e são bastante apreciadas. A diferença é que é raro ver alguém comendo esse tipo de fruta em público. Durante as aulas, por exemplo, é fácil ver alguns estudantes comendo CENOURA e PEPINO. Acreditem se quiser! Eles apreciam esse tipo de legume e raiz completamente crus. Sem sal e molho.

Não é só o hábito de comer coisas inusitadas em momentos inoportunos que é típico de muitos belgas. Além de apreciarem a deliciosa cerveja (por aqui existem quase mil marcas de cervejas diferentes catalogadas) o belga gosta, também, é de beber a água da torneira. Em locais públicos e particulares não existem os famosos galões d'água e, muito menos, bebedouros. Se quiser matar a sede, é preciso comprar água ou bebê-la direto da 'fonte' mais próxima.

Alguns desses hábitos, os quais considero diferentes, podem, sob a ótica de alguém que esteja distante, serem considerados simples. Mas, para quem testemunha atitudes e situações como essas quase que diariamente, é impossível não dar atenção a elas e as achar bastante incomuns. No entanto, depois de oito meses respirando os ares da Bélgica nada mais me causa grande espanto. Principalmente, quando se trata de coisas relacionadas a costumes e hábitos.
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domingo, 26 de abril de 2009

Gripe Midiática

Agence France-Presse - AFP
O mundo está alerta! O anúncio de casos da gripe suína registrados e confirmados no México e nos Estados-Unidos coloca as nações em estado de vigilância. Países da Europa, a exemplo de Bélgica, Espanha e França já começaram a monitorar passageiros com suspeitas de gripe que desembarcam nos aeroportos em voos provenientes dos Estados-Unidos e do México. O governo belga, em declaração prestada ao jornal Le Soir, na edição deste domingo (26), informou que ainda não vai desaconselhar pessoas que residem no país a viajar para as regiões em que o surto do vírus foi identificado.
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A gripe nem chegou do outro lado do hemisfério - existem, por enquanto, suspeitas de casos na França e Nova Zelândia - e minha mãe, pautada pela mídia, já emitiu, direto do Brasil, sinal de alerta. Em contato telefônico, fui orientado a comprar máscaras e evitar locais com grande aglomeração de pessoas. Perguntas como "Você está bem?", durante conversas telefônicas, estão sendo colocadas em segundo plano e passaram a ser substituídas pelo questionamento: "Você está gripado?". Minha mãe, como qualquer mãe preocupada com a saúde e bem-estar do filho, está correta.

Enquanto a Organização Mundial de Saúde evita falar em pandemia, ainda que tenha anunciado a possibilidade real do vírus se alastrar para várias regiões do mundo, a imprensa, pela relevância que tem dado ao caso, divulga a impressão de que a situação está fora do controle das autoridades de saúde. Se a pandemia da gripe suína ainda é uma possibilidade, a pandemia das informações sobre o vírus já é uma realidade. Da noite para o dia, o México se tornou o país centro das atenções. Imagens da população mexicana usando máscaras e de notícias revelando o número de mortos e suspeitas de contaminação já se espalharam pelo mundo.

La menace de grippe porcine s'étend (A ameaça da gripe suína se estende), La grippe porcine aurait déjà tué 81 personnes (A grípe suína já teria matado 81 pessoas), Les États-Unis décrètent l'Etat d'urgence sanitaire (Os Estados-Unidos decretam estado de urgência sanitária), dizem os jornais da Bélgica. As manchetes dos periódicos brasileiros não devem se distanciar muito daquilo que tem sido noticiado por aqui. O que me espanta, neste primeiro momento, não são os números de vítimas e nem a possibilidade do vírus se espalhar, mas a 'publicidade gratuita' que o vírus tem ganhado nas páginas dos jornais mundo afora.
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quinta-feira, 23 de abril de 2009

Os trilhos do desenvolvimento!

O que torna um país desenvolvido? Na última segunda-feira, durante intervalo de aula na Universidade, fui ridicularizado por um francês, um russo e um italiano por afirmar que o Brasil ainda vai dominar o mundo, já que se trata de um país desenvolvido. Obviamente, fiz tal afirmação em tom de brincadeira, já que os fatos mostram justamente o contrário, mas ela não foi bem recebida pelos meus interlocutores.

O francês, após ouvir o que eu disse, foi preciso ao fazer o seguinte questionamento: "Como você diz que seu país é desenvolvido se ele não possui linhas ferroviárias interligando os Estados?" Engoli seco, respeirei fundo, visualizei a Europa completamente interligada por linhas férreas, balancei a cabeça e franzi a testa como sinal de interrogação e aceitação do que acabara de ouvir. (Francês sabido, não?!)

É uma visão quase fantástica (sentido literário) imaginar o Brasil como a maior potencial mundial. No entanto, apesar das desigualdades sociais e do déficit das chamadas obras de infra-estrutura, o país está, sim, em desenvolvimento. O fato curioso foi o colega de sala associar a questão ferroviária como critério de classificar o desenvolvimento ou não de um país. Depois de refletir, algo que tenho feito bastante por aqui, dei razão ao que foi dito pelo francês, apesar do chauvinismo típico dos que nascem na França.

Europa na linha do trem - O velho e desenvolvido mundo europeu está interligado por trilhos que unem todos os países sem exceção. O grau de modernização das vias é tamanha que existem linhas que passam inclusive sob o Canal da Mancha, uma extensão do Oceano Atlântico que separa a Grã-Bretanha da Europa Ocidental. Em apenas 20 minutos, o trem EuroStar corta o Canal passando por um túnel que liga França e Inglaterra.

É quase inacreditável viajar pelos países da Europa e ver a facilidade que se tem de cruzar as fronteiras dos países. Sem exageros, a impressão que tenho é de que todas as cidades, seja grande ou pequena, têm suas estações de trem. A perfeição da malha ferroviária da Europa não só facilita a vida de turistas e população, mas também funciona como principal meio de escoamento de matérias-primas, produtos, cargas em geral. Perfeição esta que garante a muitos dos países o título de desenvolvidos.

Há quem acredite que desenvolvimento não se limita a isso. Partilho do mesmo pensamento. Mas, durante todo o momento de redação deste texto, tentei me recordar de linhas ferroviárias no Brasil e não me veio à mente nenhuma. Seria esta a prova de que o Brasil está realmente longe do desenvolvimento?! Há muitos anos as famosas Maria-Fumaça deixaram de ser símbolos de prosperidade!

"Ói, ói o trem, vem surgindo de trás das montanhas azuis, olha o trem!" (trecho da música O Trem das Sete, de Raul Seixas) Neste texto, a metáfora da música não é a MORTE que chega, mas o Desenvolvimento que avança quando vem o TREM;

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segunda-feira, 13 de abril de 2009

A Bélgica está de Férias!

Para quem imagina que os países desenvolvidos têm PIBs estrondosos em virtude do pouco número de recessos -o que, teoricamente, significaria mais produção, trabalho e riqueza- está enganado. Os motivos que levam um país ao seu desenvovimento está longe de ser a quantidade de feriados no seu calendário. Por isso, a frase "O Brasil não vai para frente porque só tem feriado" é uma falácia. Se um país dependesse do número de feriados para medir seu desenvolvimento, a Bélgica estaria 'lascada'.

Ao contrário do Brasil, que possui 10 feriados nacionais ao ano, a Bélgica possui 20. Praticamente, o dobro. Hoje, inclusive, é feriado no país. É a Segunda-Feira de Páscoa. As instituições de ensino primárias, secundárias e universitárias, por exemplo, estão de recesso desde o início da semana passada. É o Spring Break (Férias de Primavera). A chegada de cada uma das estações (Verão, Outono, Inverno e Primavera) é comemorada na Europa com recessos que variam de uma a duas semanas. As aulas na universidade foram interrompidas por 14 dias, graças ao início do Printemps no Hemisfério Norte.

Com o recesso de duas semanas, Liége esvaziou. Por ser uma cidade universitária, muitos dos que habitam aqui são estudantes. A maioria deles voltou às cidades e aos países de origem. Há uma semana sou o único habitante do meu prédio. Os outros 9 moradores, 7 belgas e 2 franceses, aproveitaram o 'pequeno recesso' para "Picar a Mula" (expressão típica do meu saudoso Estado de Goiás que conota a expressão "ir embora"). Uma ida temporária, já que na próxima segunda-feira, a rotina de estudos será retomada.

Entre os próximos feriados previstos na Bélgica, estão o Feriado do Dia do Trabalho, o Feriado de Pentencostes, as Férias de Verão e o Feriado Nacional, comemorado no dia 21 de julho, data que marca a libertação definitiva da Bélgica do domínio Holandês. (Entre tantos outros, que somam 20 ao ano). O número de datas comemorativas na Bélgica o coloca na lista de países com o maior número de feriados. Suécia, Alemanha e Espanha também integram a mesma lista.
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domingo, 12 de abril de 2009

ROUBArraDO na Faixa de Pedestre

Fonte: Internet - Travessia na faixa;

Viver às avessas no exterior não é nada fácil. Por isso, cada centavo, ainda que seja UM centavo, é valioso. Às avessas porque o meu 'ciclo de vida' aqui é contrário ao estilo de vida de muitos que saem do Brasil para morar no exterior. A diferença é que vim para estudar, mas independente de qual seja o objetivo, para deixar 'a vida te levar', é essencial ter grana no bolso. E o grande avesso da minha vida aqui está relacionado justamente a isso. Ao invés de enviar dinheiro para o Brasil, recebo dinheiro do Brasil, que de Real é convertido em Euros.

(Retomando a questão da valorização de cada centavo de euros). Na semana passada, retornando da Universidade para a minha Kot (uma espécie de Studio, onde, geralmente, cozinhas, toaletes e salas de banho são compartilhados) fui surpreendido pelos gritos de um policial belga, enquanto atravessava a Faixa de Pedestre de uma das ruas que dão acesso à entrada principal da Universidade de Liége.

(Atravessando a faixa; Sem carros vindo na direção; Sinal aberto para os condutores e fechado para pedestres) - Monsieur, Monsieur! Reste là! Pas d'habitude! Pas d'habitude! (gritou o policial!). Até ouvir o segundo 'Monsieur' acreditava que o policial estivesse chamando a atenção de outra pessoa. Mas, ao escutar a expressão 'Pas d'habitude', tive a certeza de que os gritos eram direcionados a mim. Até então, não acreditava ter infrigido lei alguma, que obrigasse um policial a me pedir que o aguardasse do outro lado da rua.

Ao perceber os berros da 'autoridade', algumas coisas me passaram pela cabeça, menos o óbvio -ter atrevessado na faixa de pedestre com o sinal vermelho para pedestres-; ABRE PARÊNTESE (Afinal, todos atravessam!) FECHA PARÊNTESE. Sem imaginar o que me aguardava, pensei que tivesse deixado cair algo durante a travessia na faixa ou, na pior e mais improvável das hipóteses, que 'le policier' queria apenas dizer Bom-dia ou me desejar boas-vindas, mesmo estando por aqui há sete meses.

Sorridente como sempre, mesmo em situações de desespero, aguardei o policial que, para dar exemplo, esperou que o sinal verde para pedestres fosse aberto para, então, se aproximar. Antes mesmo de dizer Bonjour, o policial já solicitou minha ID e me informou que eu acabara de cometer uma infração. Fiquei surpreso ao ser comunicado e tentei argumentar. O meu erro foi ter argumentado em francês. Poderia ter simulado não entender nada, mas quis mostrar o 'meu francês' para a pessoa errada.

Sem perdão e, após ouvir do policial a frase "Je suis désolé, mais c'est la loi en Belgique", fui comunicado que a MULTA, no valor de 50 EUROS (150 reais), chegará pelo serviço postal. Até o presente momento, não a recebi e, quando recebê-la, não sei se a pagarei. Pagar uma multa por esse motivo vai contra os meus princípios de economizar e valorizar cada centavo de euros. A chegada da multa é tão certa quanto as risadas que já ouvi depois de contar a algumas pessoas o ocorrido. O que é incerto é o meu aprendizado. Não sei até quando continuarei vendo todos atravessando na faixa com o sinal vermelho para pedestres e eu, temendo mais uma multa, ficarei aguardando o meu sinal verde, ainda que não venha carros, que não haja tráfego.
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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Blog OFF

Caríssimos visitantes do blog, em virtude de problemas técnicos com o meu Notebook, as atualizações semanais não poderão ser realizadas. Assim que o problema for resolvido, ainda não sei quando, mas espero que seja logo, muitos assuntos que gostaria de ter postado aqui, obviamente, serão abordados. Para as próximas postagens, reservo assuntos como: A Europa está de Férias (o número de recessos aqui na Bélgica ultrapassa a quantidade de feriados existentes no calendário brasileiro); 50 euros na faixa de pedestre (perdi ou achei ao andar pelas ruas de Liége?); Riqueza Social (o salário mínimo da Bélgica corresponde ao máximo no Brasil - 2.400 reais. Teria eu nascido no país errado?);


Até a próxima! See you! À bientôt!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Personagens Belgas

Toda cidade, ainda que seja uma grande Vila, tem seus habitantes-personagens. Em alguns bairros sempre haverá moradores com características inusitadas, alguém que será conhecido(a) como Sr(a). Fulano(a) de Tal. Em Liége, na Bélgica, não podia ser diferente. Há sete meses morando nesta cidade, distante 100 kilômetros da capital Bruxelas, já tive tempo de sobra para conhecer, ainda que pouco, alguns moradores ilustres da Vila, como a Senhora da Sacola, o Funcionário Obeso de Avental Vermelho e o Homem do Gorro.

O intrigante é que essas pessoas, donas das características citadas, nem sabem da minha existência. Mas eu sei da existência delas. São pessoas anônimas, normais como qualquer outra. No entanto, por razões desconhecidas, talvez por achá-las engraçadas, acabaram se tornando representativas. Nunca as cumprimentei, não sei como se chamam e, muito menos, onde moram. Mas basta encontrá-las andando nas ruas, no supermercado ou, até mesmo, na igreja que sei que algo aconteceu ou está prestes.

Para mim, ficou fácil saber se o ônibus que pego para ir em direção ao Centro de Esportes da Universidade já passou ou não. O meu temor é me deparar no ponto de ônibus com uma senhora de bengala, óculos escuros e uma sacola de supermercado, que, na verdade, não é carregada, mas arrastada pelo chão. Quando vejo a humilde senhora nas imediações do ponto é sinal de que o meu ônibus passou e terei que aguardar mais meia-hora para pegar o próximo. O que me revolta é que, ultimamente, tenho visto a Senhora da Sacola com muita frequência.

Ir ao Carrefour da cidade e não se deparar com o Funcionário Obeso de Avental Vermelho é sinal de que a loja está sem proteção. O funcionário, que parece ser repositor de estoque, é, na verdade, o segurança do local e o responsável em dar sustos gratuitos nos clientes que fazem compras. Volta e meia ele surge de surpresa em algumas seções como quem está apenas verificando as prateleiras. Ao perceber que estou sendo fiscalizado, digo “Bonjour”, numa tentativa de tornar o ambiente harmônico, e ele simplesmente ignora.

Já o Homem do Gorro e do Cachecol é o personagem mais engraçado que frequenta a Catedral de Liége. Ir às missas aos domingos e me deparar com ele é certeza de distração. Inquieto e aparentando estar desconfiado de alguma coisa, ele tira e coloca, de forma quase obsessiva, o gorro na cabeça e o cachecol no pescoço durante toda a celebração religiosa. Quando os dois acessórios estão sobre o corpo penso até que ele está indo embora. Ledo engano! Minutos depois, ele tira novamente o gorro e o cachecol, olha desconfiado para o lado e volta a repetir o gesto quase sagrado.

É certo que em uma cidade com mais de 100 mil habitantes não é difícil encontrar moradores que, por algum motivo, vão chamar atenção. Mas não sei o porquê essas pessoas passaram a ser inconscientemente observadas por mim. O mais estranho é imaginar se, da mesma forma que observo essas pessoas, sou também observado por alguém. Ainda que estejamos livres, a vida é um Big Brother.
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