O maior ganho que uma pessoa pode ter ao morar no exterior é a oportunidade de mergulhar nos costumes do novo país. O choque cultural é violento, principalmente, nos primeiros meses. Por esse motivo, por uma questão de sobrevivência, é necessário, logo após o desembarque, ir atrás de pessoas. O sentimento de solidão e desamparo é tão grande que, para sobreviver, é extremamente importante ampliar a rede de contatos, cumprimentar desconhecidos, puxar conversas desnecessárias e, literalmente, ir em busca da felicidade.
Meses atrás, cheguei a postar um texto abordando aspectos da cultura belga e mostrando o quanto os hábitos deste pequeno país europeu se difere dos costumes do imenso Brasil. (O título da postagem mencionada é Choque Cultural, de 29/09/08). Dias, semanas e meses se passaram e continuo acreditando que a única semelhança entre o Brasil e a Bélgica é a primeira letra do nome de ambos os países.
Além do hábito dos homens se beijarem na bochecha, das famílias criarem cães e gatos e levá-los para passear em todos os lugares, inclusive em supermercados e igrejas, de assoar o nariz em qualquer lugar e a qualquer momento, mesmo durante a refeição, e de consumir diariamente sanduíches e batata-frita (inventada pelos belgas) no almoço, a população belga tem outros hábitos um tanto estranho na ótica de um brasileiro, radicado na região Centro-Oeste do país.
Acostumado a enviar cartas redigindo o destinatário no verso e, na parte da frente do envelope, o remetente, tive que me adaptar ao formato de envio postal belga. Após receber uma carta enviada por mim mesmo, fui ao Banco Postal questionar o porquê minha correspondência tinha voltado. A atendente sorriu, olhou para mim e disse: "A sua carta não voltou. Você que a enviou para o seu próprio endereço". O episódio do serviço postal foi apenas o início de um período de novas descobertas.
Maçã, banana e pêra? Que frutas são essas? Não, caro leitor, essas delícias existem por aqui e são bastante apreciadas. A diferença é que é raro ver alguém comendo esse tipo de fruta em público. Durante as aulas, por exemplo, é fácil ver alguns estudantes comendo CENOURA e PEPINO. Acreditem se quiser! Eles apreciam esse tipo de legume e raiz completamente crus. Sem sal e molho.
Não é só o hábito de comer coisas inusitadas em momentos inoportunos que é típico de muitos belgas. Além de apreciarem a deliciosa cerveja (por aqui existem quase mil marcas de cervejas diferentes catalogadas) o belga gosta, também, é de beber a água da torneira. Em locais públicos e particulares não existem os famosos galões d'água e, muito menos, bebedouros. Se quiser matar a sede, é preciso comprar água ou bebê-la direto da 'fonte' mais próxima.
Alguns desses hábitos, os quais considero diferentes, podem, sob a ótica de alguém que esteja distante, serem considerados simples. Mas, para quem testemunha atitudes e situações como essas quase que diariamente, é impossível não dar atenção a elas e as achar bastante incomuns. No entanto, depois de oito meses respirando os ares da Bélgica nada mais me causa grande espanto. Principalmente, quando se trata de coisas relacionadas a costumes e hábitos.
Meses atrás, cheguei a postar um texto abordando aspectos da cultura belga e mostrando o quanto os hábitos deste pequeno país europeu se difere dos costumes do imenso Brasil. (O título da postagem mencionada é Choque Cultural, de 29/09/08). Dias, semanas e meses se passaram e continuo acreditando que a única semelhança entre o Brasil e a Bélgica é a primeira letra do nome de ambos os países.
Além do hábito dos homens se beijarem na bochecha, das famílias criarem cães e gatos e levá-los para passear em todos os lugares, inclusive em supermercados e igrejas, de assoar o nariz em qualquer lugar e a qualquer momento, mesmo durante a refeição, e de consumir diariamente sanduíches e batata-frita (inventada pelos belgas) no almoço, a população belga tem outros hábitos um tanto estranho na ótica de um brasileiro, radicado na região Centro-Oeste do país.
Acostumado a enviar cartas redigindo o destinatário no verso e, na parte da frente do envelope, o remetente, tive que me adaptar ao formato de envio postal belga. Após receber uma carta enviada por mim mesmo, fui ao Banco Postal questionar o porquê minha correspondência tinha voltado. A atendente sorriu, olhou para mim e disse: "A sua carta não voltou. Você que a enviou para o seu próprio endereço". O episódio do serviço postal foi apenas o início de um período de novas descobertas.
Maçã, banana e pêra? Que frutas são essas? Não, caro leitor, essas delícias existem por aqui e são bastante apreciadas. A diferença é que é raro ver alguém comendo esse tipo de fruta em público. Durante as aulas, por exemplo, é fácil ver alguns estudantes comendo CENOURA e PEPINO. Acreditem se quiser! Eles apreciam esse tipo de legume e raiz completamente crus. Sem sal e molho.
Não é só o hábito de comer coisas inusitadas em momentos inoportunos que é típico de muitos belgas. Além de apreciarem a deliciosa cerveja (por aqui existem quase mil marcas de cervejas diferentes catalogadas) o belga gosta, também, é de beber a água da torneira. Em locais públicos e particulares não existem os famosos galões d'água e, muito menos, bebedouros. Se quiser matar a sede, é preciso comprar água ou bebê-la direto da 'fonte' mais próxima.
Alguns desses hábitos, os quais considero diferentes, podem, sob a ótica de alguém que esteja distante, serem considerados simples. Mas, para quem testemunha atitudes e situações como essas quase que diariamente, é impossível não dar atenção a elas e as achar bastante incomuns. No entanto, depois de oito meses respirando os ares da Bélgica nada mais me causa grande espanto. Principalmente, quando se trata de coisas relacionadas a costumes e hábitos.
.
Atenção! A ferramenta "Google Translator" não garante uma tradução correta do texto, de acordo com as normas gramaticais de sua língua. Obrigado pela visita!