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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Quem tem Boca vai / vaia ROMA. Prefiro ir a vaiar!

"Agora, estou no passado, eu cheguei na primeira cidade do Mundo", disse Goethe quando visitou ROMA em 1786;

Faltam menos de quatro horas para eu começar a trilhar os caminhos que me levarão a Roma. A jornada será longa. Sairei de Liège às 15h20, hora local (10h20 - horário de Brasília), e só desembarcarei amanhã, às 9h 30 (4h30 - h.B), em Roma. As etapas que me levarão até o berço da civilização serão muitas. Novamente, só não utilizarei o meio de transporte fluvial para chegar a um destino, já que estão previstos percursos, em determinados trechos, que serão feitos à pé, de ônibus, de trem e de avião.

De Liége (norte da Bélgica) partirei de trem e, em seguida, de ônibus em direção à cidade de Charleroi (região central do país). Embarcarei, no início da noite, em um voo com destino à cidade de Milão, na Itália. Será justamente no aeroporto de Bergamo (Milan) que passarei a noite de hoje. Há 10 meses estudando e viajando, quase uma vez por mês, para um país diferente da Europa, já tenho conhecimento de sobra a respeito da confortabilidade de alguns aeroportos. Na realidade, de hotel conheço pouco. Quase não tenho referências. Mas, caso alguém precise de informações sobre os serviços disponíveis em estações de ônibus, de trem e em aeroportos de algumas localidades da Europa, favor me contactar. Possivelmente, poderei opinar se as cadeiras são macias ou não. Se o local é seguro e conta com aquecedores ou se o piso é limpo suficiente para poder se esparramar sobre ele durante a noite.

Mas, como dizia o filósofo Bambam, "faz parte"! O importante é viajar, com ou sem dinheiro, e conhecer, invadir os costumes e a cultura de outros países. No entanto, para que a imersão seja total, é salutar que se pesquise um pouco da história do país, antes de embarcar em direção a ele. Foi, justamente, isso que fiz. Para tornar ainda mais interessante minha viagem à histórica Roma, não poderia ter deixado de revisar seu legado histórico. Acessei inúmeros sites, revi cena de filmes, como O Gladiador, e mergulhei, sem mesmo estar em Roma, nos mitos e lendas que contam a história de sua criação.

Além da espectativa de ver de perto as ruínas do antigo Império Romano, estou ansioso para conhecer todos os cantos do Vaticano. Espero, no próximo domingo, participar da audiência pública do Papa, às 12 horas, direto da Praça de São Pedro, na Hora do Angelus. Com certeza, se o Sumo Pontífice estiver por lá, será um grande momento... Retornarei da Itália na próxima terça-feira e, sem dúvida, trarei valiosas informações sobre a viagem. Até lá!

P.S.: (Sobre a postagem anterior) Depois do amargo gosto da reprovação experimentado na última sexta-feira, tive o doce gosto da aprovação na apresentação realizada na última terça-feira.
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sexta-feira, 12 de junho de 2009

Amargo gosto da Reprovação

Quase 50 anos. Esta deve ser a faixa etária de um professor, o qual faço questão de não mencionar o nome, magro, alto, com tosse constante e uma voz que denuncia o seu frequente hábito de fumar. O Doutor, um dos titulares do Departamento de Audiovisual do setor de Comunicação e Informação da Universidade de Liége, ficou responsável pela leitura do meu dossiê contendo análise de 12 filmes (3 mudos, 3 clássicos, 3 modernos e 3 contemporâneos).

Hoje, sexta-feira (12/06), 9 da manhã, foi agendada a argüição oral. Momento em que eu teria que apresentar a análise dos filmes, explicitar suas características, de acordo com as teorias do cinema e de alguns movimentos cinematográficos que surgiram a partir dos anos 20. Tendo o conhecimento prévio do que falaria e um roteiro imaginário já gravado na memória, adentrei a sala do professor, trajando social, com alguns papéis de anotações e um dicionário de francês em mãos, que seria utilizado em caso de emergência "vocabulorial".

Pontualmente, às 9 da manhã, fui chamado. Ao entrar na sala, a primeira surpresa. O professor que me aguardava não era o simpático Phillipe Dubois, quem havia me orientado. Era um professor desconhecido. Semblante sério, fechado e pouco sociável. Minha primeira reação foi dizer: "Bonjour", aguardando ser saudado da mesma forma. O que não aconteceu. Ele foi direto e disse: "Je vous écoute. Vous avez 45 minutes". - Eu o ouço. Você tem 45 minutos -.

Mal sabia o que me esperava. Foram os 45 minutos mais tortuosos e trágicos da minha jornada acadêmica. Esta não foi a minha primeira apresentação oral em francês sobre um determinado assunto. Pelo contrário, por ter adquirido experiências anteriores, me sentia seguro para mais uma apresentação. No entanto, a medida que eu apresentava a análise de um filme e discorria sobre os elementos teóricos presentes em sua montagem, narração, enredo, etc, o professor retrucava dizendo que eu cometia sérios equívocos ao fazer algumas colocações. Ele foi capaz de dizer que estávamos em duas situações adversas. Lingüística (devido o meu acento ao falar francês) e teórica (sugerindo que as minhas análises não haviam se baseado nas teorias de David Bordwell e Kristin Thompson, autores do livro "A arte do filme"), algo que não procedia.

As constantes observações negativas feitas pelo professor (começou a questionar inclusive a fonte que utilizei ao redigir o trabalho no word), sua seriedade ao acompanhar a apresentação e sua astúcia ao se posicionar contra, fez com que ao poucos eu fosse desacreditando na qualidade de minhas próprias análises. Em certo momento da apresentação, após ser enfaticamente questionado sobre a veracidade de uma informação, cheguei a abrir o livro e mostrar a teoria a ele. Obviamente, ele se sentiu afrontado e não foi muito simpático com o meu gesto. A sala tornou-se uma arena. O objetivo dele era me colocar em contradição. Aos poucos, a minha tranquilidade deu espaço ao nervosismo. As palavras em francês já não eram pronunciadas facilmente e o meu raciocínio ao fazer a tradução português/francês em pensamento para dar continuidade ao discurso já apresentava falhas.

O stress foi tão grande que finalizada a minha apresentação e dado início às perguntas, não sabia dizer nem mesmo quais eram as unidades articuladoras da linguagem cinematográfica (pergunta considerada simples no âmbito da Teoria do Cinema). Havia, naquele momento, decretado a minha reprovação. De um total de 20 pontos, onde o mínimo para aprovação é 12, consegui, na concepção e avaliação do, então, temido professor, alcançar 10 pontos. Apesar do amargo gosto da reprovação, sei que, em todas as situações, mesmo me esforçando para fazer e ser sempre o melhor, as coisas podem dar certo ou não. É uma questão de ser maduro suficiente para aceitar as derrotas e coragem em sobra para encarar os novos desafios. E o próximo já tem data certa. Será na próxima terça-feira, dia 16.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Votar ou NÃO? Eis a questão!

Voter pour qui, pourquoi? Tout les mêmes! / Devoir civique accompli. Le choix des petits comiques qui nous dirigeront durant 4 ans. (Mensagens redigidas no MSN de alguns contatos belga)

Os europeus foram às urnas no último final de semana para decidir os partidos que vão ocupar as cadeiras da Comissão Européia e eleger os deputados que ocuparão a bancada política dos países nos próximos quatro anos. Apesar da cobertura midiática sobre as eleições e dos apelos públicos lançados pelos partidos, a população, de forma geral, parece não ter se interessado pela política. Desta vez, a frieza e a indiferença européia foi mostrada nas urnas. Prova disso são os altíssimos índices de abstenção registrados nas eleições deste ano.

O sentimento da população em relação a política é o mesmo que pode ser percebido no Brasil. De um lado, os partidos tentam convencer uma minoria, que ainda acredita no caráter político, sobre suas ideologias e planos de governo mirabolantes. De outro, a maioria da população, que já não mais acredita na idoneidade de seus representantes, prefere abdicar do direito de votar por não vislumbrar mudanças significativas, mesmo tendo, em suas mãos, a oportunidade de fazer com que haja alguma renovação do poder.

O problema é que o eleitorado já apostou em mudanças, mas elas não ocorreram com a mesma intensidade que foram prometidas. O resultado não poderia ser diferente. Segundo informações da Emissora de TV France 2, o indíce de abstenção nas eleições européias deste ano cresceu absurdamente em muitos países. A Eslováquia registrou 80,4% de abstenção, seguida por 79,2% registrado na Lituânia. O ranking de países com maior número de abstenção é seguido pelo Reino Unido (65,2%), França (59,5%), Alemanha (57,8%) e Itália (36,3%). Bélgica e Luxemburgo, países onde o voto é obrigatório, sob pena de pagamento de multa, registraram 14,2% e 9 % de abstenção, respectivamente.

A desmotivação que contamina o eleitorado - como pode ser observado nos índices mostrados - cresce na mesma proporção em que a corrupção domina o meio político. A força da relação "político x eleitor" vem perdendo sua atração desde que a política passou a ser uma atividade lucrativa. Seus representantes se tornaram oradores de palanque e os poucos que ainda se convencem frente a discursos inflamados entregaram-se à participação política como fantoches eleitorais. Enquanto isso, a grande maioria aguarda a vinda do Messias. Alguém que mude a desacreditada imagem política, manchada, inacreditavelmente, por quem deveria zelar por ela.

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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Un autre Brésil en Europe*

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Toutes les années beaucoup de brésiliens partent à l’étranger avec l’intention de travailler et étudier. Après l’arrivée dans le pays d’accueil, ils découvrent une autre culture très différente du pays dans lequel où ils vivaient. Mais, pour beaucoup d'entre eux, c'est l'occasion de découvrir "un autre Brésil" en Europe

Ailton Sobrinho - * Reportagem produzida para o curso de Técnicas do Jornalismo - Universidade de Liège / Bélgica
Le Brésil est en Belgique. Vendredi, à la fin d'après-midi. Un groupe de Brésiliens s’est réuni dans un des quartiers les plus connus pour eux à Bruxelles : Hirondelles. Le territoire « Som Brasil », comme il est appelé par ceux qui fréquentent cet endroit, est le point de rencontre de beaucoup de Brésiliens qui vivent en Belgique, principalement pendant le week-end. Le tambourin, un instrument musical très populaire au Brésil utilisé pour jouer le « samba », se partage l'espace d’une table d’un bar avec une dizaine de verres de la boisson la plus appréciée en Belgique, la bière. « Samba et bière, c'est une combinaison parfaite. C'est le mariage de la culture belge avec la culture brésilienne », affirme un des Brésiliens présents, qui a préféré ne pas révéler son nom, parce que son séjour dans le pays est illégal.

Les rencontres de Brésiliens à Bruxelles, ville de la Belgique qui concentre la grande majorité de brésiliens dans le pays, d’après les informations du Consulat du Brésil en Belgique, sont fréquentes. Même éloigné du pays d'origine, ils essayent de rançonner quelques manifestations culturelles qu’ils ont laissées dans leur patrie. Les groupes « Capoeira », les « Roues de Samba » et les fêtes « Juninas » sont quelques marques culturelles du Brésil qui peuvent être trouvées dans la capitale belge. C'est à Bruxelles où se concentrent aussi beaucoup de magasins avec de produits brésiliens. Marcher le long de la Rue des Hirondelles, à Bruxelles, c’est se sentir au Brésil lui-même. La présence constante des Brésiliens, attirés par les magasins qui vendent des produits venus du Brésil, comme « Guaraná Antártica », l’haricot noir, « Farine Yoki » et le chocolat « Sonho de Valsa », fait de ce lieu un autre point de rencontre des Brésiliens.

Pour Fernanda Silva, 34 ans, qui préside une petite organisation de soutien pour les Brésiliens qui vivent à Bruxelles, la réalisation d'événements est fondamentale pour l'intégration des immigrés. « C'est un moment d'échange d'expériences, de se confier, de sentir la chaleur du Brésil en Europe », affirme-t-elle. Après avoir vécu quatre ans à l'étranger, Fernanda s'est marié avec un Belge. Aujourd’hui, elle s’y considère heureuse, malgré la nostalgie qu’elle garde du Brésil, mais elle s’émeut à rappeler les difficultés qu’elle a rencontrées en Belgique lors des premiers mois après avoir débarqué dans le pays. « Je suis venue pour étudier pendant une année et je ne veux plus retourner au Brésil. Quand je suis arrivée, ça a été très difficile pour moi. Tout était différent : le climat, la nourriture, la culture. Cependant, aujourd’hui, la culture belge fait déjà partie de ma vie. J’ai trouvé le bonheur ici. », souligne-t-elle.

Ce bonheur n’est pas toujours retrouvé par tous les Brésiliens qui partent à l’étranger. Marcos Lima, 25 ans, après avoir démissionné de son poste à la société où il travaillait au Brésil, il a réuni de l’argent pour partir à l’extérieur. Il est rentré en Europe comme touriste, a travaillé pendant deux mois dans des bars de Bruxelles, mais il a décidé de retourner au Brésil. « Je suis retourné parce que je ne me suis pas adapté. C’est très difficile de vivre loin de sa maison, loin de sa culture. La distance et le manque de ma famille et de mes amis m’ont obligée à retourner », se justifie-t-il.

Le Brésilien qui n’a pas voulu dévoiler son nom, Fernanda et Marcos sont seulement trois échantillons des nombreux Brésiliens qui vivent ou ont déjà vécu à l’étranger. Selon une recherche réalisée par le gouvernement du Brésil en 2008, presque 2 millions de « brasucas », comme sont appelés les Brésiliens qui vivent en dehors du pays, sont à l’étranger, dont plus de 500 mille vivant en Europe. Mais les chercheurs croient que ce nombre puisse être plus grand. « Comme le phénomène de la migration des Brésiliens pour l’étranger est récent et étant donné que la majorité d’eux vit dans l’illégalité dans le pays de destination, il y a encore peu de données et études sur ce sujet », déclare Débora de Azevedo, responsable de la recherche et membre de la Commission de Droit International Public du Gouvernement Fédéral.

Les occasions de travail et les études à l’étranger sont les facteurs qui motivent l’arrivée des Brésiliens. Pour beaucoup d’entre eux, les pays développés représentent une opportunité d’amélioration économique. Même si les conditions de vie sont difficiles loin de la maison, sans le confort et la convivialité de la famille, des milliers de Brésiliens optent pour défricher une nouvelle culture et affronter les difficultés de la langue pour découvrir un autre Brésil, très différent du pays où ils vivaient.

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